São Paulo, maio de 2014 - A
Associação Paulista Viva se une ao Observatório Nacional de Segurança Viária
para apoiar iniciativa da Organização das Nações Unidas no sentido de promover
maior segurança no trânsito, com o movimento intitulado 'Maio Amarelo'. Além da
intenção de chamar a atenção da sociedade sobre o alto índice de acidentes com
mortes e feridos no trânsito de todo o País, a iniciativa também tem por objetivo
mobilizar empresários, Governos, entidades diversas e a população em geral
sobre o tema e debatê-lo em toda a sua amplitude.
Um
dos associados da Associação Paulista Viva, a FIESP, adotará a iluminação
amarela na fachada de seu prédio na Avenida Paulista entre os dias 10 e 17 de
Maio, além de publicar matérias nos site da entidade e divulgar o movimento nas
redes sociais. Outros marcos da cidade - não somente na Avenida Paulista -
deverão adotar a cor amarela durante este mês.
2014
marca o quarto ano da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, proposta pela
ONU (Organização das Nações Unidas) a todos os países membros para que se
empenhem no desenvolvimento de ações de segurança viária, como aprimoramento da
legislação de trânsito, modernização das ações de fiscalização, ampliação da
abrangência de ações educativas e demais recursos necessários para alcançar o
objetivo de redução de mortos e feridos graves no trânsito. Esse é um assunto
especial, pois envolve os setores de saúde, educação e transportes.
Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social do
Governo Federal, Leonardo Rolim, atualmente cerca de 1 milhão de benefícios
pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) são destinados a vítimas
de acidentes de trânsito. Isso representa uma despesa de mais de R$ 12 bilhões
para os cofres do INSS. Se esse número incluir os custos do Ministério da
Saúde, além dos organismos federais, estaduais e municipais, que atuam na área
de trânsito e transportes, esse valor é bem maior. De
acordo com a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), acidentes de trânsito
geram, por ano, prejuízo de R$ 40 bilhões ao país.
O
Movimento 'Maio Amarelo' espera levar para a sociedade toda essa discussão. O
custo emocional de um acidente é imensurável e, em poucas décadas, o número de
mortos e sequelados permanentemente dentro da faixa etária mais impactada até
hoje - 18 a 34 anos - também pode causar impactos na Previdência Social.
O
endereço eletrônico do Movimento está no ar há quase dois meses (www.maioamarelo.com) e, mesmo sem uma
divulgação oficial, já está com mais de cem empresas, órgãos governamentais e
entidades apoiando a causa, como é o caso da Associação Paulista Viva. Além
disso, várias pessoas já gravaram uma declaração pública ao Movimento, como Michelle
Yeoh, embaixadora da Segurança Viária no mundo, que o fez há algumas semanas na
sede da ONU em Nova York.
Além
de levar a discussão para várias esferas, o Movimento propõe uma reflexão sobre
o comportamento de cada cidadão diante do que hoje chamamos trânsito. Nossa
atitude, comportamento, comunicação entre outros aspectos ao transitar precisa
de uma revisão, passando pelo mais importante dos argumentos: a prática da
cidadania.
É
importante salientar que estudos internacionais mostram que, por mais
relevantes que sejam as ações governamentais em torno da causa, os países que
conseguiram reduzir o número de mortes e feridos no trânsito tiveram um apoio
irrestrito e incisivo dos meios de comunicação de massa. Faz-se, assim, fundamental
o apoio, o entendimento, a periodicidade das informações que valorizem o
comportamento seguro e alertem para as responsabilidades de cada um em
trânsito, seja desempenhando qualquer uma das funções: pedestre, motorista,
passageiro, motociclista ou ciclista.
Diante
dessa constatação, a Associação Paulista Viva se coloca como uma das parceiras
do Movimento Maio Amarelo na cidade de São Paulo, pois entende a importância de
termos um trânsito seguro. 'Sempre apoiamos iniciativas que contribuem com a
conscientização para a educação no trânsito. É um prazer fazermos parte deste
Movimento', afirma Antonio Carlos Franchini, presidente da Associação Paulista
Viva.
O
Movimento Maio Amarelo é uma iniciativa que conta com o apoio não apenas da
Associação Paulista Viva, mas de várias entidades ligadas à segurança viária.
SOBRE A ASSOCIAÇÃO PAULISTA
VIVA
A
Associação Paulista Viva é uma organização da Sociedade Civil de interesse
Público e sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade de vida,
preservação, segurança e valorização da região da Avenida Paulista. Seu
trabalho consiste em estimular ações de relevância social e incentivar a
cultura e a arte em todas as suas manifestações, contribuindo para a
conservação e o enriquecimento do patrimônio histórico e cultural da região e
da cidade de São Paulo.